quinta-feira, 12 de abril de 2012

Vergonha e Desabafo





                Sinto vergonha!
         Quando percebo as virtudes cristãs e as bases que solidificam a nossa fé, serem trocadas por evasivas filosóficas que condicionam a Verdade ao relativismo agonizante da medida do homem, e o Deus soberano sendo transformado em um ser apequenado, surpreso e cheios de sonhos infantis.
            Sinto vergonha!
            De ver a teologia ser tratada como uma abominação do conhecimento a ponto de muitos ditos "cristãos" aconselharem a fugir dela para não ter a sua “fé” esfriada; ou, sendo tratada como um mero conjunto de doutrinas do saber empírico, gerando teólogos que disputam preciosismos doutrinários em detrimento do povo cristão que anseia por unidade e paz. E assim, o púlpito foi transformado em um moderno areópago para demonstrações de oratória e homilética, em vez de lugar para a manifestação do poder de Deus pela sua Palavra por meio do Espírito.
            Sinto vergonha!
         Por acompanhar as disputas televisivas de muitos pastores midiáticos e seus ministérios gigantescos despejando promessas que Deus não fez. Brigando por coisas que não pertencem ao Reino, manipulando o telespectador para as vultosas doações numa verdadeira barganha celestial. Sinto vergonha por terem feito da oportunidade de comunicar o evangelho em uma corrida por audiência com direito a demonstração de quem mais expulsa demônios, de quem mais cura, de quem mais realiza feitos miraculosos, etc.
            Sinto vergonha!
            Quando a Bíblia é cada vez mais usada de acordo com o “achômetro” de cada um, ou como um livro mágico, enquanto fazem das experiências, que são bem pessoais, serem transformadas em doutrinas e normas, criando com isso, cadeias idolátricas em torno dos “vasos” que operam “moveres” que glorificam o homem e não mais a Deus.
            Sinto vergonha!
           De ver o misticismo, o bruxismo e o paganismo adentrar na Igreja Evangélica Brasileira e cada vez mais a ética, o exemplo e o viver a Palavra com dignidade se tornar um ideal utópico em vez de normalidade cristã.
            Sinto vergonha!
            Quando calvinista e arminianos se escalpelam em guerras que levam ao desgaste fraterno e o desamor crescente entre os irmãos.
            Sinto vergonha!
            Que o outrora povo protestante, não mais proteste, não mais examine, não mais discirna; que expressa uma espiritualidade fantasmagórica e caminhe por caminhos que não são os nossos; caminhos que não podemos e que não devemos ir.


              Sinto vergonha!
            Que este povo, que dantes recebera a alcunha de “os bíblicos” não mais leia, estude, nem perscrute como Bereanos a Palavra que lhes foi dada, e passou  a confiar plenamente nos pregadores estranhos e suas “revelações esdrúxulas”, tendo-as como verdade absoluta sem ao menos um exame acurado nas Escrituras.


          Sinto vergonha!
Que a Escola Bíblica Dominical, os Cultos de Doutrina e Orações sejam flagrantemente negligenciados e trocados por qualquer entretenimento fácil e alienante.
            Sinto vergonha dos cultos centrados no homem e em busca de bens de consumo numa ânsia neoliberal desenfreada e sem precedentes na história eclesiástica, enquanto remissão de pecados e o retorno de Cristo quase não mais constarem nas pautas dos sermões  dominicais.
            Sinto vergonha de mim, por minha inércia, impotência e vontade de desistir, pelo riso ante as cenas dantescas que se tornaram tão comuns hoje em dia e que deve nos levar a o choro, jejum e oração.
            Mas não te renego, nem te desprezo e não desisto de ti, simplesmente por te amar Igreja Evangélica Brasileira.

Em Cristo, que se entregou pela Igreja.
P.S: Tomei por empréstimo o mote da grande poetisa Cleide Canton e sua indignação pelo cenário de corrupção nacional: “Sinto Vergonha de Mim”.
Jofre Garcia

terça-feira, 27 de março de 2012

Legião Urbana: Renato Rocha não foi o 1º nem será o último

Nunca romantizei as figuras do rock and roll. Não acho que o conceito de “sexo, drogas e rock and roll” deve ser cristalizado e por isso mantido como tradição e filosofia de vida, especialmente para quem vive (profissionalmente) de música. Faz parte da história, ninguém pode negar, mas é inegável também que as vítimas deste tripé (especialmente das drogas) são centenas e deixam milhões de pessoas órfãos da sua arte e criatividade.
Por incrível que pareça, existem pessoas que parecem possuir um fetiche doido por histórias loucas; biografias que somadas falam sobre destruições de quartos de hotéis, porrada com e no público, entrevistas interrompidas, shows vexatórios, derrame de egos. Fosse este apenas o cenário visível, ainda tem um outro: overdoses cavalares, guerras familiares, brigas judiciais, sonhos adiados e todo tipo de acontecimento que depõe contra a vida, não só do astro, mas do cara comum, que descobriu ser um deus, conquistou o planeta, perdeu os verdadeiros amigos e depois descobriu ser apenas um cara que foi além daquilo que imaginava.
Seria perder tempo tentar entender quais foram as pontas das cordas que desataram na vida de RENATO ROCHA (ex-baixista da LEGIÃO URBANA) e que o levou a ser além de ex-tudo (músico, pai de família, boa situação financeira) para ser um resto de gente, encontrado perambulando pelas ruas do Rio, com o olhar perdido, assumindo falas suas e outras vindo de algum lugar do passado.
Os personagens dessa história possuem suas retóricas, quase todas defensivas. Nem ficarei no simplismo do veredito que “foi o consumo excessivo de droga o responsável por acabar com o resto de vida de Renato”. Isso parece óbvio até para quem não sabia do músico nos últimos cinco anos.
Em primeiro lugar: agora, não adianta virem à imprensa dizerem que ‘tudo foi feito pelo Renato’. Não, tudo não foi feito, muito menos por ele. As escolhas do músico foram as principais responsáveis por sua tragédia pessoal, mas será que todas as possibilidades foram esgotadas? O pai do músico é tão sabedor da história do filho que disse que seu maior desejo é ‘comprar um imóvel e colocar alguém para cuidar dele’. Até um cara que não gosta de LEGIÃO URBANA e nem sabe quem é RENATO ROCHA, se viu a feição doente e dislexa do ex-tudo, sabe que nem a moradia será capaz de curar a doença existencial do indivíduo.
Continuando: não vejo ninguém que faz apologia a descriminalização das drogas aparecer e dizer que, uma das possibilidades de vida que o cidadão tem ao escolher suas substâncias de consumo (e perder o controle pois manter sob guarda um vício é utópico e irreal) é perder TUDO que tem inclusive as pessoas que ama. Nenhum neo-liberal atuante na defesa da causa, assume a responsabilidade de declarar que o envolvimento permissivo e íntimo com entorpecentes pode (e a possibilidade é forte) destruir o que você construiu e destruir até a esperança de voltar a projetar uma carreira profissional. Não aparece nenhum playboy pra dizer que, se não tomar cuidado, é isto que acontece.
Agora é MUITO FÁCIL apontar os dedos para o mendigo e dizer: a culpa é dele, quem mandou escolher o que não devia e essa sentença está longe de não ser verdadeira, mas estes são os mesmo que, por exemplo, massacraram RODOLFO ABRANTES ao sair dos RAIMUNDOS por querer mudar de vida, a saber, tornar-se evangélico.
O que se discute aqui não é se o RODOLFO vai pro céu e o RENATO para o inferno e sim, uma sociedade hipócrita que prefere a via-crucis da idolatria/vício/morte do que alguém que muda seu rumo a partir de um pensamento, uma epifania, uma revolução interior. O fã prefere que seu ídolo continue mantendo o perfil que o consagrou (e que pode levá-lo ao caos) do que vê-lo bem, longe dos holofotes.
Os grupos sociais já possuem o que eu chamo de RETÓRICA DA CULPA, que é o discurso pronto, lógico e explicativo, do porquê da crise, mas se inibe de negar o modelo que só faz vítimas, que arranca deuses da terra com a foice da martirização, preferindo eternizar a obra do que manter o ídolo mais tempo vivo. Ou seja: os discos estão aí, quem sentir falta, que os compre.
É a materialização do abstrato e a frieza dos fatos. Os “rockeiros” (com todas as aspas) o chamarão de fraco, apontaram os dedos para MARCELO BONFÁ e DADO VILLA-LOBOS como cúmplices de uma realidade assombrosa sob alguém que os ajudou a colocá-los na história da música popular brasileira, mas continuarão achando F..., as histórias de orgias regadas à drogas, álcool e tudo que couber, porque nada disso lhes afeta a vida, o que eles querem são os discos prontos, as datas de turnê incluindo seu estado (e país) e as declarações polêmicas para proferirem de peito estufado: ESSE CARA É F....
Quanto à vida, que se dane, “eu tenho os discos”.
twitter: @dcostajunior
twitter blog: @aliterasom


Fonte: Legião Urbana: Renato Rocha não foi o 1º nem será o último - Opiniões http://whiplash.net/materias/opinioes/151207-legiaourbana.html#ixzz1qKeu0P00


By: Daniel Júnior

domingo, 4 de março de 2012

Jesus, o maior anti-religiosidade de todos os tempos.

Eu não tenho medo, nem sombra de duvida, nem receio da afirmação que acabei de fazer ali em cima, que Jesus é o maior anti-religiosidade de todos os tempos. Porque simplesmente a religião simplesmente nada mais é que uma ferramenta criada por homens, e hoje eu quero falar um pouco sobre isso.
Tenho andado com Cristo, e na minha jornada eu tenho visto pessoas ficando pelo caminho, pessoas desistindo, pessoas cansadas, pessoas aprisionadas nesse ciclo vicioso chamado Religião. Pessoas religiosas são pessoas que simplesmente não entenderam a graça e não passaram a desfrutar de um amor genuíno que o Pai nos concede a cada dia. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã (Lamentações 3:22-23).
A religião tem a tendência de jogar em cima da pessoa uma carga que simplesmente ela não precisa carregar, que simplesmente alguém (Jesus) já pagou ou carrega para ela. Religião tem a tendência de descartar Cristo das escolhas mais triviais de nossas vidas. Muitas pessoas simplesmente seguem um manual de regras de boa-conduta “gospel” e simplesmente imaginam que isso é tudo, quando na verdade, isso não é nada. Porque o tudo para o Cristão é Jesus, e ser Cristão nada mais é do que a vida de Cristo habitando em você, mudando seu caráter, quebrantando seu coração dia após dia.
Quando você se torna um religioso, você sempre buscará a verdade em si mesmo, a verdade sempre vai estar em algum objeto, uma crença, ou algo do tipo. Quando na verdade a bíblia traz Jesus como a verdade “Eu sou o caminho, a verdade e a vida…” viram? a verdade é uma pessoa, Jesus, nada mais do que isso. O que estiver fora da vida de Cristo, nada mais é do religiosidade ou crença ou qualquer coisa do gênero.
Jesus foi o maior anti-religiosidade de todos os tempos, sem nenhuma sombra de duvidas! Por que?
As palavras fortes de Jesus “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas” ecoam através de todo Mateus 23 (versículos 13,14,15,23,25,27,29). Os evangelhos estão cheios de controvérsias entre Jesus e os fariseus (Mateus 9:11,34; 12:2,14,24,38; 15:1,12; 16:6-12; Lucas 11:37-44; 12:1 e muitos outros textos). Quem eram estes fariseus e por que Jesus se opunha tanto a eles? Os fariseus eram um grupo religioso que se originou dois séculos antes de Cristo. Eles eram líderes de um movimento para trazer o povo de volta a uma submissão estrita à palavra de Deus e eram considerados geralmente como os servos mais espirituais e devotos de Deus. A oposição vigorosa de Jesus contra eles deixava muitos perplexos. A maioria das pessoas daquele tempo pensava que se alguém fosse fiel ao Senhor, certamente seriam os fariseus. O Senhor decididamente inverteu os valores do mundo (Lucas 16:15). Se Jesus fosse retornar hoje, a quem ele se oporia? Seriam aqueles a quem respeitamos bastante? Ele nos atacaria como criticava os fariseus? Precisamos pesar as razões por que Jesus os repreendia e então olhar cuidadosamente para nossas próprias vidas (Mateus 5:20; 16:6,12).
Jesus condenou os fariseus pelo interesse deles em impressionar os outros (Mateus 23:5-12; Marcos 12:38-40; Lucas 16:15; 20:46-47). Eles tinham aperfeiçoado diversas técnicas de chamar atenção, como usar roupas especiais para fazê-los parecer mais religiosos, orar e jejuar de modos muito visíveis (Mateus 6:1-18), e disputar pelas posições mais elevadas tanto na sinagoga como no mercado. Eles insistiam em que os outros lhes dessem títulos especiais de respeito, quando os saudassem, porque queriam ser notados e admirados.
Satanás ainda consegue colocar orgulho humano nos corações de muitos “cristãos”. Quantos líderes religiosos de nossos dias imitam estes fariseus em quase todas as minúcias, usando roupagem especial para distingui-los como “clérigos”, usando títulos especiais, e adorando com grande pompa e cerimônia? A religião nos nossos dias tem sido reduzida a uma questão de espectadores aplaudindo os atos deslumbrantes daqueles que estão no palco. O holofote têm sido apontado para o pastor eloqüente, cheio de si, de maneira que poderia causar inveja até a um fariseu. Estamos procurando impressionar os homens ou servir a Deus humildemente?
Os fariseus eram falsos, pretendendo ser algo que não eram. Eles limpavam minuciosamente o exterior (a parte que as pessoas podiam ver), mas negligenciavam a justiça interior (Mateus 23:23-33). Eles invertiam o que era racional. Uma vez que o pecado começa no coração, a operação de limpeza tem que começar aí também. Jesus comparou a maneira farisaica com alguém que limpasse cuidadosamente o exterior de uma taça ou prato, mas deixasse comida apodrecendo por dentro sem se importar com isso. Conquanto não se queira beber numa taça que esteja suja por fora, a primeira preocupação é com a limpeza interior. Os hipócritas religiosos de nossos dias cumprem seus deveres religiosos externos perfeitamente, mas permitem que pecados como orgulho, inveja e ódio floresçam por dentro.
Galerinha, por hoje é isso, que essa palavra possa tocar o coração de vocês e não endureça o coração se ouvires a voz de Deus. Jesus quer te libertar de todo “vicio” para que você possa desfrutar de uma plenitude intima do que é ter uma vida ligada sinceramente ao coração do Pai. Jogue contra a religião. Vamos destruir as máscaras, vamos busca-lo de verdade, em Espírito. Tenha consciência que muitos manifestares que vemos em nossos dias hoje, são obras carnais de manipulação emocional que não tem nada haver com um agir do Espírito Santo. Abra os olhos do seu coração pra essas palavras, para que assim possamos a cada dia desfrutar de um manifesta glorioso do Senhor em nossas vidas.
Deus nos inunde e nos abençoe, e continue levando nossas vidas além…
Lucas Santo
Fonte: Convite à Loucura

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Antes de decretar a falência do Carnaval...




Antes de decretar a falência do Carnaval… deveríamos, como cristãos que somos, trabalhar pelo fim da comercialização da fé, pois a mesma, além de entristecer o coração de Deus, compromete nosso testemunho perante o mundo. Como podemos julgar o mundo, se não somos capazes de julgar a nós mesmos?

Antes de decretar a falência do Carnaval... deveríamos julgar a nós mesmos, removendo de nossos rostos as máscaras da hipocrisia religiosa, expondo-nos, assim, à verdadeira transformação empreendida pelo Espírito Santo. Afinal, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Liberdade, sim. Não pra pecar. Mas pra ser transformado sem viver sob pressão de quem quer que seja. Liberdade de ser quem somos, sabendo que ninguém nos condenará. O Espírito só opera em nós quando temos o rosto descoberto...

Antes de decretar a falência do Carnaval... deveríamos tirar o chapéu para o trabalho social desempenhado por algumas escolas de samba em suas comunidades. Não fosse nosso corporativismo evangélico, poderíamos até aliar-nos a elas nesse esplêndido trabalho. O que não significa que endossemos tudo quanto é promovido por elas. Porém, não se pode jogar fora a criança com a água suja do banho.

Antes de decretar a falência do Carnaval... deveríamos corar de vergonha ante o nível de excelência alcançado nas apresentações das escolas, com samba-enredos bem elaborados, carros alegóricos exuberantes, organização impecável, etc. Enquanto nós, que nos achamos no direito de apontar-lhes o dedo, nos acomodamos à mediocridade. Basta ouvir as canções de louvor atuais para perceber a pobreza lírica e melódica, fruto de nossa preguiça e desleixo. Sem contar que nossa arte ‘gospel’ fica restrita à música, como se Deus tivesse alguma coisa contra outras expressões artísticas.

Antes de decretar a falência do Carnaval... deveríamos amar os foliões, compreendendo que aquela alegria ilusória é tudo o que eles possuem. Em vez de condená-los, que tal se compartilhássemos com eles a nossa alegria perene? Eles certamente perderiam qualquer interesse por algo que fosse menos que isso.  A maneira como nos referimos a eles e à sua festa, faz com que sejamos vistos como gente estraga-prazer. Duvido que no lugar de Jesus nos dispuséssemos a transformar água em vinho só pra que a festa não terminasse tão cedo.  Talvez entendêssemos melhor o que diz Provérbios 31:6-7, mas sem perder de vista o seu contexto imediato.

Antes de decretar a falência do Carnaval... decretemos a falência da nossa arrogância, de nossa presunção, de nossa religiosidade midiática, e de nosso egoísmo. Que prevaleça o amor, a humildade e o serviço ao nosso semelhante, mesmo quando este estiver atrás de uma fantasia, ou despudoradamente despido.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

SE EU TIVESSE A MENTE DE CRISTO



Por Levi Bronzeado


Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não choraria só por Jerusalém, Gaza e Israel. Choraria sobre as favelas do nosso Brasil onde o tráfico de drogas mata muito mais do que o conflito Israel-Palestino.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não discutiria sobre teologia e religiões. Antes diria que a verdadeira religião pura e imaculada para com nosso Deus seria: visitar os órfãos e viúvas em suas aflições, e guardar-se isento da corrupção do mundo.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ as minhas vestimentas de obreiro seriam idênticas à da maioria das pessoas que estão ao meu redor.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ toda vez que fosse orar a Deus, eu me trancaria secretamente em um quarto, sem ter ninguém por perto.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu não amaria os primeiros lugares nas ceias, nem as primeiras cadeiras nos templos.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não me importaria de ser chamado beberrão e comilão ao sentar à mesa com os pecadores.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu defenderia os meus discípulos do veneno dos escribas e doutores da Lei.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu ficaria do lado das prostitutas, fazendo calar os seus acusadores.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu chamaria de raposa, certos Herodes de hoje; assim como denominaria de sepulcros caiados a maioria dos que estão sentados na cadeira de Moisés.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu chamaria quem me traísse, de amigo.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu me surpreenderia com a fé dos que não são nossos.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu diria que condenação eterna seria rejeitá-Lo, e diria que vida eterna era reconhecê-Lo como Filho de Deus.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu não andaria ansioso, nem procurando sinais do fim do mundo.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu não procuraria bens terrenos, onde a traça come e o ferrugem corrói.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu diria para os que se preocupam com o vestuário: “olhai para os lírios do campo. Nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como eles”.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu diria para os fariseus de hoje: “vocês estão fechando o Reino dos Céus; nem entram, nem deixam entrar os que estão querendo”.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu denunciaria os que estão fazendo da igreja covil de ladrões.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu deixaria as minhas empresas para seguí-Lo, como fez o empresário da pesca Simão Pedro.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não estaria profanando o lugar sagrado (púlpito) com “shows”, espetáculos, e retetês estimulantes de êxtases carnais coletivos.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não diria vim para mandar. Diria vim para ser servo.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu não colocava fardos pesados sobre as ovelhas, que nem eu mesmo com a mão consigo movê-lo.

Se eu tivesse a mente de Cristo ─ tudo que eu falei até agora, ficaria gravado em meu coração e num quadro bem visível na parede interna dos templos.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Submissão - A Questão Final

Submissão – A Questão Final

Os apóstolos Pedro e Paulo tinham muito a dizer a respeito da submissão às autoridades, aos patrões e cônjuges (veja Rm 13.1-14; Ef 5.22-6.9; 1 Pe 2.11-3.7). Porém, o ponto relevante – a questão final – é que todas as pessoas, em particular os crentes, devem prontamente e de boa vontade submeter-se a Deus.
Depois que Deus completou a Sua criação, Ele declarou que a submissão à Sua autoridade era obrigatória: “E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16-17). Deus deixou Sua posição absolutamente clara: se Adão não quisesse morrer e experimentar a punição, ele e sua descendência precisavam submeter-se à autoridade de Deus. Já que a humanidade fora criada por Deus e para Deus, deveria submeter-se de bom grado a Ele.
Porém, desde o começo as pessoas recusaram submeter-se. Eva foi enganada; e Adão, com seus olhos bem abertos, rebelou-se conscientemente contra a autoridade do seu Criador, e levou toda a humanidade a decair num estado perdido e rebelde. A submissão a Deus traz vida; a rebeldia traz morte.
Mais tarde Deus deu Sua Lei, os Seus Mandamentos, para a Sua nação escolhida, Israel. Ele deixou claro o que esperava dela: “Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o Senhor faremos. Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar...” (Êx 24.3-4). Os israelitas entenderam o que era exigido para que experimentassem a bênção das mãos de Deus: submissão às Suas leis, Seus estatutos e juízos.
Israel aceitou o acordo: “E tomou o Livro da Aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos, e obedeceremos (seremos submissos à Sua autoridade)” (Êx 24.7). Israel prometeu obediência, mas não conseguiu manter seu juramento.
O temor do Senhor é o princípio do saber. Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos.
O jovem rei Salomão, profundamente consciente da sua insignificância em relação ao Todo-Poderoso, entendeu que precisava submeter-se a Deus: “O temor do Senhor é o princípio do saber. Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos” (Pv 1.7; Pv 3.1). Depois, contudo, Salomão aparentemente rejeitou os mesmos conceitos a que havia aderido e deixou a sua nação em pecado.
Atraídos pelos pagãos à sua volta, os israelitas procuraram outros deuses e abandonaram sua aliança com seu amado Libertador – o Deus de Abrão, Isaque e Jacó.
O Senhor continuou a pedir para Israel submeter-se à Sua liderança e autoridade, lembrando-lhe: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).
É incrível que hoje os seguidores de Alá louvam o seu deus curvando-se e prostrando-se com a face em terra. Eles regularmente humilham-se e consagram suas vidas ao livro de Alá e à expansão mundial do islã. No entanto, muitos de nós que pertencemos a Cristo resistimos a humilhar-nos diante dEle e de nos submetermos aos Seus mandamentos.
Jesus nos disse para proclamarmos a mensagem do Evangelho: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).Mas muitos cristãos permanecem em silêncio. Ele nos disse: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2.15).Mas muitos de nós no Ocidente somos tão materialistas quanto os não-cristãos. A Palavra de Deus mostra que não podemos amar o Senhor e o mundo ao mesmo tempo.
As Escrituras também requerem que os seguidores do Messias Jesus sejam diferentes, assim como Israel tinha de ser diferente. Israel devia ser uma nação santa, separada do mundo ao redor, como os crentes devem ser hoje: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos” (Rm 12.1-2).
O Senhor espera que Seus seguidores submetam-se à Sua autoridade, como declarado em Sua Palavra. O profeta Miquéias resumiu a posição de Deus sobre a submissão, afirmando: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Mq 6.8). (Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O que significa ser crente hoje


No início da Era Cristã, os discípulos de Jesus foram chamados de cristãos, mas isso nada tinha de elogio; era apenas um adjetivo pejorativo, pois eles eram “diferentes”. Naquele tempo eles eram perseguidos e lançados às feras. Quando o cristianismo se tornou a religião majoritária e oficial, cristão virou substantivo. Ficou “chique”, pois não mais havia perseguições e apenas se requeria deles mera formalidade exterior.

Aconteceu de modo semelhante com os crentes no Brasil. De um passado de perseguições inclementes, ocasião em que muitos pagaram com a própria vida por causa de suas convicções, depois as coisas mudaram. Com inúmeras igrejas e teologias para todos os gostos (e desgostos), ser crente ganhou uma conotação “chique” que destoa de seu antigo significado.

Muitos acham que crente é aquele que não mata, não rouba, não mente, não tem vícios, frequenta igreja, veste-se modesta e decentemente, e não fala coisas inconvenientes. Outros acham que o crente não precisa ser diferente, isto é, pode viver do mesmo jeito que vivia antes, desde que faça as coisas “em nome do Senhor”. Já outros acham que, sendo crentes, adquirem um passaporte para um mundo-cor-de-rosa, tornando-se supercrentes: jamais ficam doentes, não têm crises financeiras, nem quaisquer problemas.

Embora respeite opiniões contrárias, entendo que ser crente é algo mais profundo, pois tem a ver com a mente e o coração, com uma radical mudança na essência do ser, e não apenas com meras atitudes exteriores. Pode-se tentar dar muitas definições, mas ser crente jamais passará disso: uma nova criatura a viver de conformidade com o Evangelho de Jesus Cristo. Esse ponto tem sido ignorado e traz muitas confusões às mentes das pessoas.

Mas o termo crente está em desuso. Agora, o chique é ser evangélico. Quando mulheres famosas posam nuas, falam imoralidades e rebolam “em nome do Senhor”, se dizendo evangélicas e defendendo que o exterior não importa, pois “Deus quer é o coração”; quando bandidos contumazes cometem todo tipo de atrocidade, mas no dia seguinte a serem pegos já se postam com a Bíblia na mão e se dizem evangélicos; quando desvios de comportamento procuram ser atenuados com essa nova palavra mágica, então podemos ver que algo está errado não só no entendimento do que significa ser evangélico, mas no próprio “modus vivendi” das pessoas que trazem afrontas e vitupério ao nome de Cristo.

Crente e evangélico, por definição, deveriam ser essencialmente a mesma coisa — aquele que segue fielmente o Evangelho. O problema é o desvio espiritual de quem quer apenas um rótulo chique, cuja religião demonstra cristianismo sem Cristo, discipulado sem cruz, privilégios sem responsabilidades, espiritualidade sem amor, liturgia sem liberdade do Espírito, e piedade sem poder de Deus.

Se crente é aquele que segue o Evangelho, tomemos uma expressão do Sermão do Monte para julgarmos a situação segundo a reta justiça. Jesus disse: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido... para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte”.

A função primária do sal é salgar, preservar e dar sabor. O propósito da luz é iluminar. São coisas tão evidentes que não necessitam de ilustração. Jesus as utilizou para deixar claro que esperava de Seus discípulos que a sua influência na sociedade fosse semelhante ao sal e luz.

O problema é que alguns são “crentes” apenas nominalmente, não são regenerados; são “crentes” insípidos e em trevas, que nunca salgam e jamais iluminam nada. Jesus os identificou como “joio”. Estes alargam o “caminho estreito” da salvação e fazem com que o nome do Senhor seja blasfemado. Em contrapartida, louvo a Deus pelos crentes fiéis, os quais vivem de modo digno do Evangelho, honrando o bom nome de Cristo e demonstrando com o seu exemplo que a verdade do Evangelho se credencia na prática.

Quando a sociedade julga os crentes por aqueles que não vivem de acordo com o Evangelho, podemos tirar disso uma lição. A sociedade espera que sejamos realmente diferentes, que vivamos o que pregamos, não o contrário. Quando somos expostos pela imprensa por causa de uns poucos “convencidos” (não convertidos), isso só deve nos fortalecer no propósito de continuarmos a ser sal e luz num mundo que se revolve cada vez mais na podridão de suas próprias trevas espirituais e morais.

Jesus disse que a árvore é conhecida pelos seus frutos. E também afirmou:“Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.

Vale a pena ser crente em Jesus!
***

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

ATENÇÃO : LER ESTE TEXTO PODE MUDAR A SUA VIDA !

Maldito o Homem que confia no Homem (algum lugar da bíblia, sou péssimo para decorar),
Maldito o Homem que confia na Religião (Invenção do Homem para iludir outros homens mais fracos afim de dominá-los).

É realmente lamentável ver pessoas que são escravas de suas religiões (disse Religiões não Crenças, são coisas absolutamente diferentes) com suas Denominações que ocultam o Verdadeiro Caminho para a Salvação, que é Jesus Cristo (Yeshua em aramaico). Ele sim é o Caminho, que muitas vezes é maquiado em muitas religiões e apenas citado como um mártir ou um líder religioso. Quero Dizer a todos que Yeshua não veio ao mundo para criar religiões e denominações, dogmas e costumes muito menos para julgar quem está certo ou errado. 

Tudo isso causa uma separação entre o Homem e Deus, e também entre o Homem e o Homem, acabam criando barreiras sociais e também espirituais, como se não Bastasse as que já existem (entre rico e pobre, negro e branco, crente e não-crente e a mais nova, que está na moda homossexual e heterossexual), criando conflitos e gerando mortes.

Jesus é a personificação do Amor, nunca houve e nem haverá alguém que se assemelhe a ele. Ele nos amou (e ama), a ponto de dar a sua vida para nos ensinar a amar e perdoar nossos pecados é só mais um modo de amar. Em vida (como homem) ele não fez (e não faz) acepção de pessoas, Jesus tinha um "contato direto"(preferi usar este termo pois se utilizasse a palavra "relação", talvez acabasse levando a um outro sentido, sei que existem muitos que gostariam de descontextualizar minhas palavras afim de denegrir a Imagem do Salvador), com todos, até mesmo aqueles que a sociedade julgava (e ainda julga), como ímpios, eram eles: pobres, ricos, ladrões, prostitutas, cobradores de impostos e até mesmo homossexuais (a bíblia não cita mas é bem provável que sim). Mostrando que o Amor une e não separa, salva e não julga, absolve e não acusa. Este é Jesus, se a Bíblia nos fala que temos que ser imitadores de Cristo, ele não veio pra julgar, então por que Julgamos? Porque Criticamos ? Porque Acusamos? Porque não agimos como Jesus? Porque muitos preferem se esconder atrás de suas religiões apontando os defeitos das outras pessoas e esquentar os bancos de seus templos e igrejas.

Quero que todos conheçam a Jesus, não uma religião, não uma igreja, mas sim o Filho de Deus. O amor o Perdão e a Misericórdia dele que é pra todos independente se você crê ou não.

Não Baseie sua fé nas palavras do Homem, mas Sim na Palavra de Deus que é o manual de sobrevivência para cada um que tem o Senhor como único e suficiente salvador.

Abram os olhos vocês que não conhecem a verdade, abram os olhos vocês que dizem que a conhecem, quebrem as cadeias religiosas que te cercam, que te impedem de adorar a Deus Verdadeiramente. A verdadeira Vitória não é a benção financeira nem as alegrias dessa vida, a verdadeira vitoria é a Salvação e estar na glória ao lado do Senhor. Busquem ao Senhor, busquem o Amor, Vivam e pratiquem esse amor que Salva e Liberta, Renova, sejam esse amor. Não aponte os defeitos dos outros, aponte os seus diante do espelho, não cobre dos outros mudanças que nem mesmo você mudou em sua vida, assim como os fariseus faziam, Apenas Ame a seu próximo como a ti mesmo assim como o Senhor nos ordenou.

Agradeço a atenção e Paciência de todos que leram este texto. Escrevi aquilo que Deus colocou no meu coração. Creio que de alguma forma Deus falou ao coração de todos vocês.
Quero deixar claro que não estou defendendo nenhuma Religião e Nenhuma Igreja, apenas quis mostrar que Jesus é maior que qualquer religião, denominação, costume e qualquer dogma e o que Salva não é a Igreja e muito menos a Religião, se você leu este texto e concorda com o meu pensamento não procure a igreja mais próxima, primeiramente, se tranque no seu quarto ou em qualquer lugar onde você pode ter privacidade e convide o Espírito Santo de Deus para entrar em sua vida, peça pra ele te mostrar a verdade, peça para ele abrir os seus olhos e Mudar a sua história assim como ele Mudou a minha, independente de qual seja sua crença ou sua opinião sobre ele, Jesus te AMA.

Independente da escolha de vocês, que Deus abençoe a vida de cada um, muito obrigado pela atenção. Amo a todos.

Eraldo Antonello

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Porque Matamos, Roubamos e Destruímos !!!


by Abner Melanias
Sim! A palavra1 diz que o ladrão executa estas ações (matar, roubar e destruir). É o “coisa ruim”, o inimigo, o demônio, o capeta. Ok!…Alguns podem deixar de ler aqui, afinal utilizamos nomes mais amenos para tratar da força inimiga que nos afasta da luz (e os cristãos supersticiosos, inclusive, pedem para que não falemos seu nome sob pena de chamá-lo). Entretanto, o que proponho é pensarmos no por que de matarmos, roubarmos e destruirmos, numa perspectiva cristã.
Matamos! Matamos alguém, obviamente não com armas, mas quando NÃO fazemos do próximo o nosso alvo preferencial de amor. Levantamos altares tão elevados, para recebermos o amor dos outros, que isso distância o “outro” de nós. Queremos ser amados. Fazemos um esforço enorme para que as pessoas vejam como somos limpinhos, bonitos, cheirosos e espirituais, porém não fazemos o mínimo esforço para alcançar o sujinho, feinho e mal cheiroso. Costumam rotulá-los de “não espirituais” só porque não dançam a música que nós tanto gostamos. É importante lembrar que o próximo é aquele de quem EU me faço próximo. A minha indiferença para com meu irmão pode levá-lo à morte… Excluir alguém é como se uma pequena dose de um veneno letal fosse dada aos pouquinhos. Só porque ele é diferente não pode fazer parte???
Fácil é dizer “Te amo” para o irmão do lado, quero ver chegar dentro de casa e dizer isso para o pai que te despreza, para a mãe que não é cristã, para o irmão ou parente que inferniza sua vida, para aqueles que te ferem, te hostilizam. O que foi que o Mestre ensinou?2
Roubamos! Viver em função de algo que nos falta: aí é quando roubamos. Eu vejo o que o outro tem e quero ter igual, melhor. “Queria ter uma voz como aquela, uma roupa como aquela, um ministério como aquele, um dom ou unção como aquela”. Se cobiçar o que é alheio não é roubar (espiritualmente), me diga o que é?3
Esta postura nasce de um coração que enxerga o outro com interesse: o que ele tem pra me oferecer? Quando isso não ocorre (a “troca”) o sujeito parte para o roubo: vou sugar tudo o que esta pessoa tem pra me dar. O que acontece depois?
Você, como eu, pode até não roubar o dinheiro de alguém, mas desejar viver uma vida que não é sua é fazer o mesmo, só que a punição é eterna. E o que dizer daqueles que culpam os outros por não terem algo? Começa em casa: não tem o tênis da moda porque minha mãe não comprou, não vai ao cinema porque o pai não deu dinheiro. Sabe o que isso gera? Jovens adultos que NUNCA se responsabilizam por seus atos. A culpa é sempre dos outros. É um infeliz crônico. Algo sempre te falta e você não faz nem idéia do que é.
Destruímos! Os profissionais da religião tomam conta das coisas divinas e se sentem no direito de julgar todas as atitudes, sentenciando o outro ao isolamento, à humilhação e coisas semelhantes. Não partilham, destroem. São capazes de dizer para alguém não sonhar, eliminam idéias, projetos, orações completas como se fossem nada, lixo. São capazes de mostrar, na bíblia, o que é certo e o que é errado, mas não conseguem estender a mão para o outro. Afinal uma mão está segurando a bíblia e a outra apontando o erro alheio. Vivem numa realidade paralela, em que Deus está, a todo o momento, prestes a dar voz de prisão para aquele que não segue suas leis. Esquecem a graça que de graça receberam. Acabam com amizades simplesmente porque não compreendem que é no relacionamento com pessoas que o Verbo Amar entra em ação. Destruir nem é tão difícil, ajudar na construção da casa (espiritual) é que requer cuidado, pois se o alicerce está comprometido, certamente no primeiro vento se desfaz.
 Antes de atribuir a Satanás o “roubar, matar e destruir” veja se VOCÊ não tem feito o trabalho dele.
 Referências
1. João 10.10 / 2. Mateus 15.8 / 3. Tiago 1.15

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ninguém me ama

by Françoise Guimarães

Quem é que nunca disse isso pelo menos uma vez na vida. “Todo mundo é amado, menos eu!”
Ok! Suponhamos que você, uma pessoa tão cheia de amor pra dar, não tenha encontrado ninguém pra te amar…
Ué, será que é possível encontrar alguém que te ame mesmo sem medida? Incondicionalmente?
Você pode até pensar que isso seja realmente verdade, mas pensa comigo: “Será que você procurou direito?
Veja o que Jesus diz:

 “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos
João 15:13”
Nossa! Que amor grandão. Dar a própria vida em favor do outro. Isso sim, eu quero pra mim!
Quem realmente ama, está disposto a tudo. É até disposto a entregar a própria vida, caso seja necessário.
Jesus é essa expressão máxima de amor.
Ele não veio a terra pra ser apenas um exemplo, como muitos pensam.
Ainda que seja necessário observar seu modo de ser e agir diante de todas as coisas, o principal motivo da vinda de Jesus, não foi ser um avatar, mas simplesmente ser  alguém que imitaríamos.
Ele veio, sobretudo, entregar a sua vida pela nossa, para substituir-nos na cruz, afim de que fôssemos aptos a viver eternamente com Ele. A morte Dele não é para nós um exemplo somente. Ainda que seja um  perfeito exemplo de entrega, obediência e sujeição. A morte de Jesus é a expressão real do amor de Deus, pois quem ama se entrega.
Somente pela morte de Cristo em nosso lugar, recebendo Ele o preço pelo pecado que nós haviamos cometido, é que podemos ser vistos por Deus como uma nova criação. Apenas assim podemos nos aproximar Dele. Esse é um infinito e abundante amor que nos coloca no lugar onde não merecíamos.
E por isso, antes de ficar pensando: “Ninguém me ama, ninguém me quer”, lembre-se do amor que Cristo teve por você, fazendo aquilo que ninguém poderia fazer!
Da próxima vez que considerar que ninguém te quer, pense em toda a distância que Ele percorreu para que você pudesse se aproximar Dele.  Não  foram apenas algumas milhas, Ele simplesmente abriu mão de toda a sua glória, veio até esse mundo destruído, só para que pudesse te ter ao lado dele por toda a Eternidade.
Não é um amor simples, é um amor incondicional, que não permite que nada te separe Dele. É o único que você realmente pode ter segurança de ser um amor eterno. Por maior amor que você sinta por alguém, ou que alguém um dia possa sentir por você,  nada poderá se comparar com o amor que Cristo demonstrou por você.
Esse amor é tão profundo, que nos constrange a nos aproximar Dele. Ouça a voz de Deus! Ele verdadeiramente te ama! Se você realmente crê no significado da cruz, então é fácil você entender esse amor! Boa semana galera!