sábado, 23 de abril de 2011

Entre a cruz e o emprego

Certo funcionário de uma empresa foi chamado um dia ao gabinete do dono.

Sem meias palavras, o homem foi direto ao assunto:

- Estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar uma importante gerência. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com você: você é crente e o cargo é incompatível com a sua fé, de modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua religião. Mas você não precisa responder agora. Vá para casa, hoje é sexta-feira, pense, e na segunda nos diga o que foi que decidiu.

O rapaz foi para casa envolto no manto da dúvida e naquele final de semana seu coração virou um campo de batalha entre o certo e o errado.

Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, já ansioso por encontrar-se com o dono, que perguntou-lhe:

- E aí? Qual é a sua decisão?

- Acho que vou aceitar a proposta que me fez.

O patrão nem levantou a cabeça:

- Então, vá imediatamente ao Departamento Pessoal. Você está despedido!

- Mas... patrão, foi o senhor mesmo que me fez a proposta!

- Sim, mas, na verdade estou procurando alguém de absoluta confiança para ocupar este cargo. Se você foi capaz de tão rapidamente trair a sua consciência religiosa, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a empresa?

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Quantas vezes não traímos a nossa fé, as nossas virtudes, o que acreditamos, por causa de "vantagens" que o mundo nos oferece?


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André Sanchez

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