quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O evangelho que vivemos não é o que Jesus viveu

Vivo me perguntando isso! Porque se o Evangelho que vivemos é o mesmo que Cristo viveu, tem algo errado comigo, porque o que vejo não condiz com o que leio nas Escrituras Sagradas.

Quando leio a Bíblia, vejo Jesus se relacionando frequentemente com ímpios (não crentes), andando com prostitutas (sem praticar prostituição), sentando e comendo com publicanos, evangelizando seu nenhum pudor e pregando a graça escandalosamente.

Certa feita, Ele transformou água em vinho, mas hoje o Evangelho diz que não se pode tocar em álcool. Noutra oportunidade, Ele se alegrou com pessoas que não professavam o mesmo credo dEle. Ele tocava em gente discriminada pela sociedade e os socorria nas suas necessidades sem esperar nada em troca, mas o Evangelho hoje diz que se nos misturarmos com gente que vive a margem da sociedade, nos tornaremos "farinha do mesmo saco".

O Evangelho que Jesus vivia, dava contra as portas do inferno e as portas do inferno não resistiam, mas o Evangelho que vivemos hoje suporta os ataques infernais é o inferno que dá contra as portas da igreja e nós "bravamente" resistimos.

No Evangelho que Jesus vivia o indivíduo pensava primeiro na comunidade, mas hoje pensamos, como diz o adágio, a filosofia de "farinha pouca, meu pirão primeiro". No Evangelho de Jesus o amor era a tônica, mas hoje amor é secundário o importante é manter a igreja cheia e os gasofilácios transbordando. No Evangelho de Jesus, simplicidade era um estilo de vida, mas hoje acumular riquezas é mais do que necessário, é imperativo.

Pois é, ainda dizem por aí que é tudo igualzinho a Igreja primitiva, e que foi só o tempo que passou, mas na realidade estamos a léguas de distância do Evangelho de Jesus e vivemos abraçadinhos com o Evangelho dos evangélicos.


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Márcio de Souza é herege por viver o evangelho que Jesus viveu. Todos os colunistas deste blog são igualmente culpados de viver este "outro evangelho".

sábado, 18 de dezembro de 2010

Purificado ou Pornificado



Por Justin Taylor

Em 2004 Albert Mohler fez uma palestra para os estudantes do sexo masculino do Boyce College, intitulado "A Sedução da Pornografia e a Integridade do Matrimônio Cristão" - disponível em texto ou emáudio (em inglês).

Segue um trecho onde ele fala sobre dois quadros para a sexualidade masculina:

O primeiro quadro é de um homem que se comprometeu com a pureza sexual e está vivendo em integridade sexual com sua esposa. Para agir de acordo com as legítimas expectativas da sua esposa e maximizar o prazer mútuo deles no leito conjugal, ele tem o cuidado de viver, falar, conduzir, e amar de um modo tal que faz com que sua esposa encontre a realização dela entregando-se a ele em amor. O ato sexual então torna-se um preenchimento de todo o relacionamento deles, não um ato físico isolado que é meramente incidental ao amor um pelo outro. Nenhum deles usa o sexo como meio de manipulação, nem focaliza desordenadamente no prazer pessoal egocêntrico e ambos se dão a um ao outro em contumaz e desimpedida paixão sexual. Neste quadro, não há nenhuma vergonha. Diante de Deus, este homem pode estar confiante de que está cumprindo suas responsabilidades como varão e como homem. Ele está dirigindo a sua sexualidade, seu impulso sexual, e sua materialização física para o relacionamento uma-só-carne que é o paradigma perfeito da intenção de Deus na criação.

Mohler nos pede então que consideremos o quadro do outro homem:

Este homem vive só, ou pelo menos em um contexto diferente do santo matrimônio. Dirigido para dentro em vez de para fora, seu impulso sexual tornou-se uma máquina de luxúria e autogratificação. Pornografia é a essência do seu interesse e estimulação sexual. Em vez de encontrar satisfação em sua esposa, ele olha para fotografias obscenas para ser recompensado com excitação sexual que vem sem responsabilidades, expectativas ou exigências. Colocada diante dele há uma variedade aparentemente infinita de mulheres nuas, imagens sexuais de carnalidade explícita, e uma profusão de perversões concebidas para seduzir a imaginação e corromper a alma.

Este homem não precisa se preocupar com a sua aparência física, sua higiene pessoal ou o seu caráter moral aos olhos de uma esposa. Sem essa estrutura de responsabilidade, ele está livre para buscar o seu prazer sexual sem considerar seu rosto não barbeado, sua indolência, seu mau hálito, seu odor corporal e sua aparência física. Ele não enfrenta nenhuma exigência de respeitabilidade pessoal e não há olhos observando-o para avaliar a seriedade e o valor do seu desejo sexual. Em vez disso, seus olhos vagam pelas imagens de rostos que não piscam, olhando de soslaio para mulheres que não lhe exigem nada, que nunca retrucam e que jamais podem dizer "não". Não há troca de respeito, nenhuma troca de amor, e nada além do uso de mulheres como objetos sexuais para seu o prazer sexual individual e invertido.

Por conseqüência lógica, ele alcança satisfação sexual à custa de mulheres que foram usadas e abusadas como mercadorias e objetos sexuais. Ele pode imaginar um ato sexual enquanto atinge seu prazer físico, mas ele quase certamente não imagina o que significaria ser responsável por esta mulher como marido e estar comprometido com ela como companheiro. Ele pode sentar-se vestido com sua roupa de baixo imunda, arrotando as sobras da pizza da noite anterior e ocupando-se com um padrão de satisfação sexual maneta enquanto "navega na rede" e perde a sua alma.

Eis o ponto:

Estes dois quadros da sexualidade masculina foram deliberadamente concebidos para inculcar que todo homem tem que decidir quem ele será, a quem ele servirá, e como ele amará. No fim, a decisão de um homem sobre a pornografia é uma decisão sobre a sua alma, sobre o seu casamento, sobre a sua esposa e uma decisão sobre Deus.

Pornografia é uma difamação contra a bondade da criação de Deus e uma corrupção deste bom presente que Deus deu às Suas criaturas a partir do seu próprio amor abnegado. Abusar deste presente é debilitar, não só a instituição do matrimônio, mas a própria essência da civilização. Escolher a luxúria em vez do amor é degradar a humanidade e adorar o falso deus Priapus na forma mais descarada de idolatria moderna.



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Fonte: Bom Caminho. Divulgação: Púlpito Cristão

sábado, 11 de dezembro de 2010

Povos não alcançados

Artigos

Que são Povos Não Alcançados ?

Que são Povos Não Alcançados ?

Um povo é um grupo significativamente grande de indivíduos que entendem ter uma afinidade comum uns pelos outros. Eles compartilham a mesma linguagem, religião, etnia, localidade, ocupação, ou mesmo um combinado disto. Um povo tem um nome é apto para ocupar um local.
O termo Não Alcançado ou Não Evangelizado surgiu para definir um grupo de indivíduos no qual não há uma comunidade nativa de crentes (cristãos) capazes de evangeliza-lo. Muitos destes grupos não tem conhecimento de quem é Deus. Não conhecem a Jesus, seu filho e desconhecem a necessidade de salvação. Alguns destes grupos não tem sequer uma estrutura de linguagem escrita formada, não lêem nem escrevem em seus próprios idiomas. Já outros possuem uma bem dividida estrutura social, dominam a escrita e possuem uma forte e milenar estrutura religiosa.
O que se requer para evangelizar estes grupo de povos não alcançados ?
Oração, iniciativa e treinamento adequado entre outras coisas. Não existe um manual com respostas prontas ou receitas mirabolantes, (muito embora existam procedimentos comuns) pois cada grupo não alcançado, possui barreiras e problemas únicos a serem vencidos. Para cada um destes existem estratégias e oportunidades específicas a serem buscadas, antes que o alcance efetivo seja posto em ação. São oportunidades e estratégias percebidas principalmente no lugar de oração, e lá vencidas em primeira instância. Estes grupos permanecem inalcançados ou ocultos porque são verdadeiramente difíceis de se alcançar, do contrário a tarefa já teria sido terminada. Por outro lado uma intervenção maior por parte das igrejas se faz necessária, investindo em iniciativas missionárias voltadas ao alcance destes grupos. Parcerias entre agências e igrejas acabam surgindo como resposta a esta lacuna de influência que encontramos na história da Igreja.
Hoje o número exato dos grupos de povos não alcançados varia de acordo com as definições. Podem ser categorizados em mega ou mini povos, povos minoritários, povo etnolingüístico, povo socio-econômico etc. O Movimento AD 2000 considerava não alcançados, povos com uma população superior a 10.000 pessoas, o que colocaria dentro desta categoria no Brasil, apenas os ribeirinhos amazônicos. Outras , pelo menos, 130 diferentes tribos ficariam de fora, e cerca de 50 delas nunca foram de fato contactadas ainda pelo homem branco. Estima-se no mundo todo mais de 10.000 grupos.
A lista de quem são os não alcançados é imensa, e passa por todos os continentes, grandes metrópoles, vilarejos, aldeias e tribos. Eles não estão apenas em lugares de difícil acesso como a maioria de nós imagina. Algumas vezes é possível encontrar grupos inteiros, isolados por barreiras idiomáticas ou culturais. Quem sabe, num lugar bem próximo a você que lê este texto agora.
Entretanto os propósitos de Deus para as nações são imutáveis e verdadeiros. Elas estarão representadas no grande dia diante do trono. Precisamos orar e alcançar estes povos, pois esta foi a ordem Jesus : fazer discípulos de todas as nações. Que assim seja.
Fontes
Manual de Intercessão, PráMidia publicações, p.14-1998
Revista IDE – nº 22, p. 06 – 1999

Envolva-se na obra

Participe!
A Missão Portas Abertas procura facilitar o relacionamento entre você e o cristão perseguido, de forma que se encorajem mutuamente.
Veja algumas sugestões de como se envolver:
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Quando perguntamos a um cristão perseguido a respeito do que podemos fazer por ele, a primeira resposta é: “Orar!”. Esses cristãos creem firmemente que a oração é o único recurso que eles têm para resistir às dificuldades. Acesse o boletim Vamos Orar, que tem pedidos diários de oração pela Igreja Perseguida.
"Antes de as primeiras cartas chegarem, estava bastante deprimida. Mas, então, o intérprete foi lendo as cartas. Elas diziam que havia pessoas que pensavam em mim, que se colocavam ao meu lado e oravam comigo." Uma mensagem de apoio traz enorme alegria ao irmão que sofre, como é possível perceber no depoimento de Chaltu Waga, da Etiópia. Escreva e encoraje cristãos perseguidos.
Divulgue as necessidades e pedidos de oração da Igreja Perseguida em sua igreja e entre seus amigos. No Brasil, apenas 0,04% dos evangélicos já ouviram falar da Igreja Perseguida. Quanto mais pessoas se engajarem, mais o Corpo de Cristo em todo o mundo será fortalecido. A revista Portas Abertas é um excelente recurso para você utilizar com sua igreja e amigos. 
Invista nos projetos que a Portas Abertas realiza no campo. Eles são feitos a pedido dos cristãos perseguidos, e têm o objetivo de ajudar os cristãos a superar os desafios da perseguição, sem abandonar a fé em Cristo. Isso envolve distribuição de materiais cristãos, treinamento bíblico e ajuda material.
  

Missão Portas Abertas

sábado, 11 de dezembro de 2010

Declaração de Fé
Integra o regimento interno da Portas Abertas Internacional
Como organização evangélica, a Portas Abertas adota o “credo dos apóstolos” [1].
Os cristãos evangélicos aceitam a revelação do Deus trino, dada por intermédio das Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, e confessam a fé histórica do evangelho nele apresentada. Afirmam-se aqui as doutrinas consideradas cruciais para o entendimento da fé, e que devem resultar em amor mútuo, serviço cristão e interesse evangelístico.
• A unidade de Deus, consistindo eternamente em três Pessoas : o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
• A soberania e a graça de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo na criação, providência, revelação, redenção e juízo final.
• Cremos na inspiração divina das Santas Escrituras e sua conseqüente confiabilidade total e autoridade suprema em toda matéria de fé e conduta.
• A corrupção e culpa universal do homem caído, sujeitando-o à ira e condenação de Deus.
• O sacrifício substitutivo e o derramamento de sangue do Filho de Deus encarnado como a única e suficiente forma de redenção da culpa e do poder do pecado e de suas conseqüências eternas.
• A justificação dos pecados apenas pela graça de Deus através da fé no Cristo crucificado e ressurgido dos mortos.
• A iluminação, regeneração, habitação e santificação do Espírito Santo.
• O sacerdócio de todos os santos, que formam a Igreja universal, o Corpo do qual Cristo é a cabeça e que está comprometido com a sua ordem de proclamar o Evangelho por todo o mundo.
• A expectativa da volta pessoal, visível do Senhor Jesus Cristo, em poder e glória.
• A ressurreição dos salvos para a vida eterna e dos condenados para a punição eterna.
[1] "Creio em Deus Pai , todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo. Seu único Filho nosso Senhor. O qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Cristã, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém”

Declaração de Visão
Revisada e aprovada pela Diretoria de Portas Abertas Internacional em 28 de outubro de 2003
 
Fortalecer e preparar o Corpo de Cristo que vive sob ou enfrenta restrição e perseguição em razão de sua fé em Jesus Cristo e encorajar seu envolvimento no evangelismo mundial através dos seguintes meios:
• Prover Bíblias e literatura, meios de comunicação, treinamento de liderança, desenvolvimento sócio-econômico e oração intercessória;
• Preparar o Corpo de Cristo que vive em áreas ameaçadas ou instáveis para enfrentar a perseguição e o sofrimento; e
• Instruir e mobilizar o Corpo de Cristo que vive no mundo livre para que se identifique com os cristãos ameaçados e perseguidos e se envolva de forma ativa na assistência deles.
Fazemos isso porque cremos que quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele (1 Co 12:26), todas as portas estão abertas e Deus capacita o Seu Corpo a ir ao mundo todo pregar o Evangelho.


É um ministério de resistência
Resistência à falta de fé.
Resistência ao pecado.
Resistência à perseguição.

Como começou a Portas AbertasEm 1955André, um jovem evangelista holandês, é convidado para o Festival da Juventude Comunista na Polônia. Ele sente-se impressionado ao ver o entusiasmo e a devoção de moços a um credo sem deus. O sentimento dele é que Deus o estava chamando para um trabalho: servir a cristãos em países sob restrição e discriminação, oficial ou informal. Hoje, o ministério é chamado Portas Abertas com o irmão André. Conta com o apoio de milhares de cristãos e tem escritórios em todo o mundo.

Escritórios de comunicação
Holanda (sede), África do SulAlemanhaAustráliaBrasilCanadáCoréia do SulCingapura,DinamarcaEspanhaEstados Unidos, Filipinas, FrançaInglaterraItáliaNoruegaNova Zelândia e Suíça

Fraqueza espiritual

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Por André Sanchez

A fraqueza espiritual é algo do qual ninguém está livre, nem os crentes. Ninguém pode dizer que nunca ficará fraco espiritualmente, pois somos seres que mudam muito rápido, somos seres influenciáveis por vários tipos de situações, além, é claro, das nossas fraquezas que sempre se levantam contra nós em lutas grandiosas, e [podem] nos enfraquecer. Paulo neste ponto era pé no chão, pois declara: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1 Co 10. 12)


Precisamos estar conscientes da nossa condição frágil enquanto seres humanos. Fico muito desconfiado de pessoas que parecem ser super-heróis que praticamente não tem nenhum “ponto fraco”, ou que sempre demonstram que não tem nenhum problema, ou fraqueza, ou dor, ou dificuldade. O ser humano normal não é assim e nem o cristão normal é assim.

No entanto, existem também aqueles que sempre estão fracos e que nunca são vistos de pé e de cabeça erguida. Estes, por algum motivo, tomaram sua condição humana frágil como desculpa e não reagem diante dos desafios da vida. Preferem ser chamados sempre de derrotados, pois assim não tem muita responsabilidade com Deus e nem com a vida.

Estes dois extremos são perigosos e prejudiciais.

A Bíblia nos traz o equilíbrio quando nos mostra que somos sim frágeis “...Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” (Tg 4. 14). Porém, em nenhum momento a Bíblia nos deixa estacionar nesse pensamento como se não tivéssemos condições de viver uma vida de vitórias e superação das fraquezas, pois Jesus declara: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mt 11. 28). Existe alívio e possibilidade de superação à nossa disposição.

Podemos sim passar momentos de fraqueza espiritual devido a nossa fragilidade e até devido aos nossos erros, mas esta situação pode sim ser resolvida quando buscamos a solução em Jesus Cristo e nos empenhamos em mudá-la vivendo uma vida de comunhão com Deus. Porém, não podemos colocar um “salto alto” achando que nos tornamos os todo-poderosos por causa da presença de Jesus; antes, devemos cuidar para que a nossa fragilidade não nos domine novamente e nos desanime espiritualmente.

Fraqueza espiritual pega sim em crentes, mas pode ser vencida quando retomamos uma vida de comunhão com Deus, baseada na dependência total Dele e quando nos empenhamos em fazer a nossa parte.


Leia mais: http://www.esbocandoideias.com/2010/11/fraqueza-espiritual-pega-nos-crentes.html#ixzz17nj1a9hH

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Caçadores de unção



Por Neto Curvina

Existe no meio evangélico um fenômeno interessante: São os 'caçadores de unção'. É fácil identificá-los. Estão sempre "Em Busca da Oração Perdida". Dava ou não dava um ótimo nome para um filme de aventura? Pois é. E bota aventura nisso.

Essa categoria de crente enfrenta qualquer parada para estar na presença, não de Deus, mas de qualquer irmão ou irmã que esteja, digamos, na moda... Sobem montes frios e inóspitos, com chuva ou sem chuva. Enfrentam estradas em caravanas para ver 'aquele' pregador. Embarcam em campanhas estúpidas que lhes arrancam até o último centavo. E ao final, nada. Segue a vida como antes.

Os caçadores de unção acham que estar na presença de um vaso de Deus vai lhes garantir bênçãos. Afinal, eles mesmos nunca se assumiram como tal. São dependentes da unção alheia. Basta dizer que chegou no bairro, na igreja, na comunidade ou coisa parecida, um irmãozinho novo, cheio da unção, que quando ora, 'o fogo cai' e pronto: já vira procissão. Entra irmão sai irmão da casa do tal vaso. Até e muitas vezes mais do que na própria igreja. Daqui a pouco vem o racha, os escândalos, as divisões e, bingo! Outra igreja se abre, normalmente com um nome quilométrico e inexplicável.

Os caçadores de unção só oram em bando. Isso mesmo, bando. Chamar aquilo de grupo é impertinente. Nunca oram em casa, a sós com Deus, como Jesus orientou. Bíblia? Nem pensar. "A letra mata!" - dirão. E mata mesmo. Mata sua infantilidade, ignorância e heresia. Esse negócio de estudo bíblico não é com eles. "Teologia" esfria as pessoas, gera incrédulos. O pior é que quem tem defendido essa tese tem sido seus pastores. Deveriam silenciar sobre teologia. Não é bom se falar do que não se conhece.

E lá se vão os caçadores de unção, atrás de outras 'revelações', normalmente ditas em línguas que eles não entendem. Aliás, na grande maioria dos casos, nem quem fala sabe o que está falando. E é mesmo bom que nem tenha quem interprete por perto. Melhor deixar como estar, senão o estrago vai ser maior.

Deixemos essas sanguessugas espirituais dissecarem à exaustão os humildes vasos de Deus. até quando enjoarem, descartarem e procurarem outro. Afinal, aquele profeta já saiu de moda mesmo.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cristão reformado, sempre se reformando


Por André Sanchez

Se existe algo que nunca acabamos de fazer em nossas casas são as reformas. Sempre há algo a melhorar, algo novo a implementar, uma nova cor, um novo móvel, uma nova idéia, um sonho que ainda não se realizou, ou um que acabou de nascer. Gostamos de melhorar o nosso lar e, para isso, vamos fazendo reformas.

Uma amiga minha disse certa vez em tom de brincadeira, que: “quando uma pessoa acaba de reformar a casa ela morre”. As reformas têm o poder de nos conferir vida, de nos motivar, de nos trazer sempre a um patamar melhor que o anterior, e isso é algo muito bom.

Toda a disposição que temos e aplicamos no planejamento e realização das reformas em nosso lar deveria servir de exemplo também para as reformas que precisamos planejar e realizar em nossas vidas.

Logo que recebemos Deus em nossa vida, recebemos da parte Dele uma nova “casa”. Essa “casa” não é perfeita, e por isso vai precisar de reformas e manutenção de tempos em tempos. A reforma só deveria acabar quando morremos, mas infelizmente, muitos, bem antes disso, decretam o fim da obra.

É triste ver cristãos que não fazem mais reformas em si mesmos, que não buscam mais algo novo, novas cores, novos sonhos, novas experiências, novas melhorias. Logo se acomodam e suas “casas” vão ficando feias, sem manutenção, velhas, ultrapassadas, e em muitos casos, prestes a desabar.

Precisamos, como cristãos, nunca perder o desejo pela reforma. Precisamos reformar sempre. Enquanto Deus nos permitir morar nesta casa terrestre, haverá algo a reformar. É preciso, então, trazermos para dentro de nós o lema: cristão reformado, sempre se reformando.

E você, está se reformando?

Por que que a gente é assim



Por Clóvis Cabalau

Recordo-me bem do dia em que, quando adolescente, cumpri a formalidade de ir à frente, na igreja, e lá repeti a oração pronunciada pelo pastor, por meio da qual “aceitei a Jesus como Senhor e Salvador e me arrependi de meus pecados (até parece)”. A partir dali - tal acontece com a grande maioria das pessoas que desempenham o mesmo ato, como se ele bastasse -, toquei a vida como se nada houvesse acontecido. Aliviava-me ter agradado à minha mãe, que tanto insistia para que eu fosse à frente e cumprisse o que recomenda a Bíblia em Mateus 10:32 e Romanos 10:10.

Mal sabia que Deus tinha planos imagináveis a meu respeito. Anos mais tarde, agora não mais diante de uma congregação, mas de joelhos na presença do saudoso pastor William Hoyer, eu verdadeiramente entreguei minha vida a Cristo. A partir dali, tudo se fez novo. As coisas velhas passaram, acirrou-se a luta da carne contra o espírito e uma convicção começou a crescer em mim: a de que a vida é infinitamente mais bela quando reconhecemos nossa dependência de Deus.

Movido por esse sentimento - que nada tem a ver com levar uma vida de facilidades – passei, tempos depois, a incomodar-me com o fato de ver muitas pessoas retrocederem da decisão de caminhar com Cristo. No “envangeliquês”, refiro-me àqueles que se “desviam” da igreja (corpo). Não conseguia - ainda não consigo - compreender como alguém que já houvesse desfrutado da maravilhosa presença do Senhor pudesse voltar a "viver" dos manjares do mundo. Será que essas pessoas, na real, nunca receberam a Jesus como Senhor? Será que esses “ex-crentes” nunca haviam tido uma experiência verdadeira com Ele? – indagava-me.

Esses questionamentos voltaram a fervilhar em minha mente depois de uma providencial conversa que tive, durante um congresso secular que participei, semana passada, em Florianópolis/SC. Como não creio em acaso, sei que, de alguma forma, naquele lugar, naquela hora, naquele corredor de hotel, as circunstâncias conspiraram para que eu viesse a conhecer um dos congressistas - um homem boa-praça, sorriso cativante e um simpático sotaque sergipano. Fui apresentado a ele primeiro como jornalista, depois como pastor. Mas foi a segunda função que despertou nele o interesse em estender um pouco mais a nossa conversa. Em meio a diversas citações bíblicas, meu novo amigo confessou-me que já havia sido um missionário, “um soldado de frente na batalha” – citando suas palavras.

Conectado no Espírito, ouvia suas colocações atentamente, enquanto esperava algo de Deus que eu pudesse dizer a ele. Perguntei-lhe:

– O que aconteceu com você? – curioso sobre seu afastamento do ministério. Disse-me que, em um dado momento de sua vida, havia perdido tudo. Percebi que o dia mau havia chegado para ele de forma fulminante.
Indaguei-lhe: – Perdeu tudo o que, exatamente?
– Tudo – resumiu.
– E por acaso você não sabe que Deus costuma provar os seus é na fornalha? – provoquei-o. Seus olhos lacrimejaram. Percebi serem lágrimas de saudade. Senti aquele homem movido por uma profunda saudade de Jesus.

Lembrei-lhe de que nada acontece por acaso e que Deus estava no mesmo lugar de sempre, somos nós que escolhemos nos afastar Dele. Ele acenou com a cabeça afirmativamente. Nos despedimos. Mas, o Senhor ainda iria providenciar mais um encontro entre nós, dessa vez na solenidade de encerramento do congresso. Um encontro de poucas palavras. Num abraço apertado, ele me disse:

– Tem horas que não se precisa dizer nada.

Retribui-lhe o carinho e disse-lhe apenas que “o que era para ser dito já havia sido”.

Tudo isso me fez lembrar de algo que li no livro “Em Defesa da Fé”, de Lee Strobel, acerca de um episódio que ele viveu diante de um homem chamado Charles Templeton, que se define como “ateu convicto”. Templeton havia sido um grande evangelista no passado, companheiro de cruzada de Billy Graham. Após ouvir de Templeton as diversas razões pelas quais ele havia decidido negar a Deus em nome do ateísmo, Strobel perguntou-lhe:

– E Jesus? O que Jesus representa para o senhor?
Ouvir o nome de Cristo foi demais para o já ancião e ex-pregador do Evangelho. Sem conseguir controlar as lágrimas, ele respondeu:
– Eu sinto a falta Dele.

Por essas e outras, acho que nunca vou entender o porquê de as pessoas trocarem o aconchegante calor de Cristo – seja na fornalha, no deserto ou nos altos montes –, para viver a triste saudade do bem maior que alguém pode ter: a presença de Jesus, Emanuel, o Deus conosco.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Cada cristão tem o seu deserto By André Ribeirão

Deus deu um deserto para cada cristão. Um deserto completo, exclusivo, com todas as características que fazem dele um lugar misterioso, temido, de provação, mas também de crescimento, de alegria e amor.


Existem cristãos que ignoram o seu deserto e ficam o tempo todo imaginando que ele não existe ou que é uma maldição. Se enganam, agem como loucos, pois acham que Deus não lhes daria desertos, mas somente pastos verdejantes. Por isso tem dificuldade de crescer, vivem alienados, descontentes  e são reclamões.

Mas o deserto está lá, não adianta ignorá-lo. Quando o veem, só focam nas areias quentes, no sol escaldante, no frio da madrugada, nos perigos diversos. Não conseguem enxergar a nuvem de Deus que os acompanha e dá sombra; nem os pastos verdes e regados que Deus planta em meio as areias, muito menos a coluna de fogo que guia e esquenta na madrugada escura e fria.

Não conseguem ver, estão cegados pelas circunstâncias que estão presentes em seu deserto. As manifestações de Deus parecem ser invisíveis, mesmo estando ali, na cara.

O meu deserto é meu, é exclusivo, mas não é lugar onde só se vê solidão e tristeza. Deus está presente em meio as circunstâncias difíceis, fazendo do deserto um manancial de Bênçãos. Se não focarmos as circunstâncias, enxergaremos a Deus e toda a vida que ele traz consigo [mesmo no deserto]. 

O veremos nos guiando, nos alimentando, nos fortalecendo, nos acompanhando, nos refrescando, cuidando das bolhas dos nossos pés, aliviando nossas dores...nos amando, até que passemos pelo deserto que Ele nos deu e saiamos do outro lado vencedores.


Leia mais: http://www.esbocandoideias.com/2010/02/cada-cristao-tem-o-seu-deserto.html#ixzz17KDMnmDF

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Drogas espirituais

Por André Sanchez

Não são somente as drogas químicas pesadas, como a Maconha, o Crack, o LSD, a Cocaína, e outras, e as drogas mais leves, como o álcool e o cigarro, que trazem males as pessoas. Não são também os consumidores destas drogas citadas os únicos que consomem drogas em suas vidas.

A nossa sociedade, que visivelmente é influenciada pelo maligno e pela carnalidade, cria drogas muito potentes e com grande poder destrutivo na vida das pessoas [não estou falando das drogas químicas]. 

Estas drogas nem são consideradas pela maioria como drogas, mas entram sorrateiramente na vida das pessoas e buscam à sua destruição.

Vemos na Bíblia alguns nomes de drogas e através destes nomes podemos identificar facilmente como o mundo nos apresenta estas drogas. Caberá, a você leitor, identificar, se estas drogas tem feito parte de sua vida e como elas estão entrando nela. Irei descrevê-las para você:

"As coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são:

A imoralidade sexual, 
A impureza, 
As ações indecentes, 
A adoração de ídolos, 
As feitiçarias, 
As inimizades, 
As brigas, 
As ciumeiras, 
Os acessos de raiva, 
A ambição egoísta, 
A desunião, 
As divisões, 
As invejas, 
As bebedeiras, 
As farras 
E outras coisas parecidas com essas." (Gl 5. 19-21)

Você tem feito uso de alguma destas drogas? 

Saiba que elas são muito aceitas pelo mundo e divulgadas na TV, na Internet, nas demais mídias sociais, nas amizades, no trabalho, na família, nas festas...e, muitas vezes, tidas como "boas" por alguns.

Cabe a você dizer sim ou não a estas drogas. A decisão é sua! Saiba, porém, que elas tem poder para acabar com a sua vida espiritual, te distanciar de Deus e consequentemente destruí-lo.

Não pense que só os dependentes químicos fazem uso de drogas prejudiciais. Muitas pessoas estão usando as drogas citadas acima e trazendo destruição e prejuízo para suas vidas. 

Não entre nesse barco furado. Drogas que destroem minha vida espiritual, não!!!!


Leia mais: http://www.esbocandoideias.com/2010/05/voce-faz-uso-de-drogas-que-destroem-sua.html#ixzz177m6HDpu